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Como funciona uma extrusora de ração para peixes: Transformando ingredientes crus em pellets nutritivos

Como funciona uma extrusora de ração para peixes: Transformando ingredientes crus em pellets nutritivos

A extrusão de ração para peixes é um processo termomecânico sofisticado que converte uma mistura de ingredientes brutos em pellets de ração altamente digeríveis e estáveis à água. Essa tecnologia é crucial para a aquicultura moderna, permitindo a produção de ração adaptada às necessidades nutricionais específicas de várias espécies de peixes. Veja a seguir um detalhamento passo a passo de como funciona uma extrusora de ração para peixes:


1. Preparação e pré-condicionamento de ingredientes

O processo começa com as matérias-primas - como farinha de peixe, farelo de soja, grãos, vitaminas e aglutinantes - sendo moídas em um pó fino. Essa mistura é então transferida para um pré-condicionadorO pré-condicionamento é um processo de pré-condicionamento, no qual são injetados vapor e aditivos líquidos (por exemplo, água, óleos). O pré-condicionamento hidrata os ingredientes, inicia a gelatinização do amido e cozinha parcialmente a mistura, melhorando sua plasticidade e preparando-a para a extrusão.


2. Alimentação no barril da extrusora

O material pré-condicionado é alimentado no barril da extrusora por meio de um alimentador de rosca. O barril abriga uma ou mais roscas simples ou duplas que giram dentro de uma câmara cilíndrica bem ajustada. À medida que os parafusos giram, eles transportam o material para frente através do barril.


3. Cozimento e aplicação de energia de cisalhamento

Dentro do barril, o material passa por um intenso cisalhamento mecânico e cozimento térmico:

  • Cisalhamento mecânico: O(s) parafuso(s) rotativo(s) gera(m) atrito e pressão, aquecendo e amassando ainda mais a mistura em uma massa viscosa.
  • Energia térmica: Os elementos de aquecimento ou as camisas de vapor ao longo do barril mantêm temperaturas precisas (normalmente de 90 a 150 °C), cozinhando totalmente a mistura. Essa etapa gelatiniza os amidos, desnatura as proteínas e destrói os fatores antinutricionais, melhorando a digestibilidade e a segurança.

4. Compressão e homogeneização

As roscas são projetadas com segmentos de voo progressivamente mais rasos ou de voo reverso para aumentar a pressão (até 30-40 bar) e comprimir o material. Isso garante uma mistura e homogeneização uniformes, criando uma pasta fundida consistente.


5. Formação de pellets através da matriz

O material cozido é forçado a passar por um placa de matriz na extremidade do barril. A matriz contém orifícios moldados (por exemplo, circulares, em forma de anel) que determinam o tamanho e a forma do pellet. Ao sair da matriz, o material sofre uma queda repentina de pressão, fazendo com que a umidade retida vaporize e expanda os pellets. Essa expansão cria um pellet poroso e flutuante (ou um pellet que afunda, se processado de forma diferente).


6. Corte e dimensionamento de pelotas

Um cortador de faca rotativo posicionado imediatamente após a matriz corta os fios extrudados em pellets precisos. A velocidade do cortador pode ser ajustada para controlar o comprimento do pellet.


7. Pós-processamento: Secagem e revestimento

Os pellets recém-extrudados são macios, úmidos (~20-30% de umidade) e instáveis. Eles são transportados para:

  • Secadores: Os secadores de ar quente reduzem a umidade para ~10%, garantindo a estabilidade e a dureza na prateleira.
  • Resfriadores: Os resfriadores levam os pellets à temperatura ambiente.
  • Revestimentos de óleo: Aditivos líquidos (por exemplo, óleo de peixe, vitaminas, pigmentos) são pulverizados sobre os pellets para melhorar a nutrição, a palatabilidade e a resistência à água.

Principais mecanismos por trás da alimentação flutuante e da alimentação que afunda

  • Alimentação flutuante: Obtido por meio da rápida expansão durante a extrusão, criando bolsões de ar que reduzem a densidade.
  • Alimentação de afundamento: Produzido pela limitação da expansão (por exemplo, temperatura mais baixa, umidade mais alta, densificação pós-extrusão).

Vantagens da ração extrudada para peixes

  1. Personalização: O tamanho, a densidade e a nutrição da pelota podem ser adaptados às espécies (por exemplo, camarão, salmão).
  2. Digestibilidade: Os amidos gelatinizados e as proteínas desnaturadas melhoram a absorção dos nutrientes.
  3. Estabilidade da água: Os pellets permanecem intactos na água, reduzindo o desperdício e a poluição.
  4. Redução de patógenos: O calor elevado elimina bactérias e fungos.
  5. Prazo de validade estendido: O baixo teor de umidade evita a deterioração.

Aplicativos

As extrusoras produzem ração para:

  • Peixes (por exemplo, tilápia, truta, salmão)
  • Camarão e crustáceos
  • Peixes ornamentais

Conclusão

A extrusora de ração para peixes é uma maravilha da engenharia que combina princípios térmicos, mecânicos e hidráulicos para transformar ingredientes brutos em ração nutricionalmente otimizada e ecologicamente correta. Sua capacidade de controlar a textura, a flutuabilidade e o fornecimento de nutrientes a torna indispensável para operações sustentáveis de aquicultura em todo o mundo. Ao compreender esse processo, os produtores podem maximizar a eficiência da ração e apoiar o crescimento de peixes mais saudáveis.

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